sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Resultados do Concurso:

    "Uma Aventura na Biblioteca".

Demorou mais do que estavamos à espera, mas finalmente seleccionámos os melhores trabalhos que se apresentaram a concurso. 
Agradecemos a todos os participantes o seu contibuto, e, queremos sublinhar, havia muitos  e excelentes textos. Foi dificil a escolha, sobretudo na Categoria A.
PARABÉNS A TODOS! OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO.

PARABÉNS TAMBÉM AOS VENCEDORES! SÃO ELES:

Categoria A - 2º CICLO

ANA FILIPA ANTUNES - Nº 1, TURMA D, 5º ANO


Uma Aventura na Biblioteca


Era uma vez um livro de fábulas muito travesso. Era grosso, com muitas páginas divertidas, tinha uma capa colorida cheia de boas energias e um título muito sugestivo, escrito em letras garrafais: “OS ANIMAIS EM ACÇÃO.”

Não passava um dia que não desse uma gargalhada, uma pirueta, uma cambalhota e que não fizesse uma grande trapalhada.

Certo dia, enquanto fazia uma das suas grandes exibições para chamar à atenção dos seus belos companheiros livros de estante que viviam na biblioteca, desequilibrou-se e caiu da estante abaixo. Ao cair, bateu no chão, abriu-se e, para espanto dos companheiros, de dentro das suas páginas começaram a sair, um a um, uns animaizinhos bem simpáticos e divertidos.

Primeiro, saiu o Gatinho Saltitão, seguiu-se o Cão Barnabé, depois o Cavalo Sultão, o Golfinho Azul, a Pata Mimi, o Panda Fofinho, o Macaco Trapalhão e por fim o Leão Rabugento.

Chegaram todos cheios de vontade de brincar e de contar, para quem quisesse ouvir, as suas maravilhosas histórias de vida cheias de aventuras e de animação.

O primeiro a relatar as suas aventuras foi o Cão Barnabé, contando os bons momentos passados na casa do Jeremias. Todos ficaram encantados e com vontade de contar as suas peripécias. Assim, todos os outros animais, um a um, foram contando as suas histórias para encanto de todos os outros livros que se encontravam nas outras estantes. A animação era tanta e a satisfação ainda maior, que os outros livros que se encontravam bem arrumados começaram também a queres pular das estantes para se abrirem e poderem contar as suas histórias. Só assim poderiam participar na festa e tornarem-se interessantes aos olhos dos outros.

Então, o Macaco Trapalhão fez o favor de saltar para as estantes para assim empurrar os livros que lá estavam. O Golfinho Azul ajudou alguns livros a deslizarem até ao chão. O Cavalo Sultão passeou no seu belo dorso os livros mágicos, enquanto o Leão Rabugento se limitava a rugir com os livros que ainda se encontravam fechados. Por sua vez, a Para Mimi dançava e o Gatinho Saltitão saltava de um lado para o outro como que a agradecer a vontade dos livros em participarem naquele acontecimento único. Só faltava perceber o que fazia o Panda Fofinho. Pois é! O nosso amigo Panda andava atrás de todos para lhes dizer que ali faltavam uns elementos muito importantes e que era por eles e para eles que toda aquela aventura fazia sentido. Quem seriam esses elementos?

Pois bem, depois de ouvirem o Panda Fofinho, todos concordaram com ele e

resolveram GRITAR BEM ALTO, os nomes dos tão desejados elementos e que tanta falta estavam a fazer numa biblioteca.

– MENINOS e MENINAS venham todos ouvir o que temos para vos dizer. Venham brincar e aprender connosco. – disseram os animaizinhos. Tão alto gritaram que os meninos, a pouco e pouco, resolveram ir à descoberta da simpática biblioteca, à procura de animação na companhia de livros irrequietos, travessos e interessantes.

É que uma biblioteca é um espaço de magia, onde se pode sonhar, viver, brincar, estudar e crescer. Mas para isso é preciso que seja um espaço dinâmico e espontâneo e que permita, a cada um que por lá passe, momentos de satisfação.


Ana Filipa Antunes

Categoria B - 3º CICLO

ANDRÉ MIGUEL PERALTA PATRÍCIO - Nº 3, TURMA B, 7º ANO
Uma Aventura na Biblioteca…


Eu estava na biblioteca, era um dia nublado e triste. Andava por lá a procura de um livro interessante quando encontrei um livro estranho, estava velho, era castanho e vermelho com uns símbolos estranhos, na ca estava escrito: “5”.Abri-o para ver o que era, salto-me logo a vista o facto de o livro estar como novo por dentro, folheei e folheei mas apenas estava escrito na primeira página: “O seu nome é:”. Curioso requisitei-o e fui para casa.

Em casa, escrevi o meu nome na primeira página,(a lápis claro, os livros da biblioteca não são para estragar). Ouvi a campainha a tocar, fui lá ver e não estava ninguém, deviam ser uns miúdos a pregar partidas, quando voltei havia qualquer coisa escrita no livro: “Já só faltam 4, se quiseres lá chegar vais ter de sacrificar tudo o que eu mencionar”.

Eu fiquei apagado durante cerca de 2 segundos, quando voltei a mim comecei a virar o quarto ao contrário à procura de quem tinha escrito aquilo; não havia ninguém, como é que aquilo era possível? Eu não sabia o que se passava, mas tinha de continuar e descobrir o que era aquilo. Visto que até agora o livro me tinha respondido, escrevi de baixo da última frase: “O que é que se passa, quem és tu?”. De seguida apareceu novamente a última frase do livro. Eu respondi: “ok”. Apareceu uma seta a apontar para a minha cama, eu fui vasculhar nos lençóis e nada, quando fui ver debaixo da cama estava lá uma chave de ouro cheia de pedras preciosas, e no livro dizia para eu a deitar no lixo, e não ficar com ela. Eu como estava curioso e a minha família estava bem financeiramente, eu deitei-a no caixote, uma luz fortíssima saiu de lá, algo estava prestes a começar, eu fui lá ver… era uma lanterna, mas eu não tinha uma lanterna. Fui ver o livro, estava escrito: “Já só faltam 3, mostraste que estas desposto a sacrificar para isto acabar, se queres prosseguir, a seguinte ordem vais ter de seguir, passa a próxima página para encontrares, aquilo com que sempre sonhaste. Eu virei a página e saiu de lá uma mão que me puxou para dentro do livro…

Quando acordei estava numa superfície de madeira, quando olhei para o lado e vi uma espécie de precipício, eu estava a uns 500m do chão, do meu outro lado estava um livro enorme, quando me levantei percebi que estava na biblioteca, mas desta vez eu estava pequeno, ou então a biblioteca tinha crescido, visto que já tinha falado com livro, e sido puxado para dentro dele por uma mão, isto nem pareceu tão estranho como vocês de vem estar a pensar, o livro que estava ao meu lado chamava-se: “Uma aventura na Biblioteca”. A primeira coisa que fiz foi dar uma chapada em mim próprio para ver se estava a sonhar, fiquei com a cara vermelha mas nada, aquilo era real, bem… pelo menos não era um sonho. Entretanto o livro começou a iluminar-se eu encostei-me a ele e atravessei-o, caindo lá dentro. Era tudo branco, a excepção de uma parede onde estava escrito: “ Já só faltam 2, foste o que chegas-te mais longe até agora, só tens de responder a uma pergunta para chegar ao passo final, a pergunta é a seguinte, se tivesses de escrever um livro, como seria ele?”. Eu pensei durante uns bons 5 minutos e finalmente respondi: “Se eu tivesse de escrever um livro, seria sobre aventura, e mesmo tempo esse livro teria de motivar os mais novos a ler, porque ler é aorender, quando se lê um livro, é como entrar num filme, é quando a aventura penetra em nós e seguimos para onde a história nos leva”. Depois apareceu escrito: “Muito bem, tu sabes o verdadeiro significado de ler, o ultimo passo para acabares está aventura, é escreveres a tal história e motivar os mais novos a entrar nesta aventura.



André Patrício


Brevemente serão aqui publicados os dois textos vencedores.
O Júri do Concurso
(Professoras Odília Piteira, Helena Mendes, Albertina Afonso e Coordenadora da Biblioteca, Professora  Alda Franco)

Este mês lembrámos…

JOSÉ SARAMAGO

Escreve como ninguém.
As suas palavras são pedras preciosas que encantam e engrandecem. Palavras certeiras, que ninguém sabe dizer como ele.
Por isso vamos dar voz a quem as sabe utilizar:

“ Muito universo, muito espaço sideral, mas o mundo é mesmo uma aldeia.”

“Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos,sem responsabilidade talvez não mereçamos existir.”

“Acho que na sociedade actual nos falta filosofia... Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem idéias, não vamos a parte nenhuma.”

 
“Falamos muito ao longo destes últimos anos dos direitos humanos; simplesmente deixamos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional.”

” Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.”


 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O AUTOR DO MÊS É ...

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN.

Reavivámos a vida e a obra desta autora com trabalhos bibliográficos produzidos pelos alunos do CEF e convidámos as professoras Lucília Martinho e Manuela Candeias, que gentilmente acederam ao nosso pedido, para virem contar a " A Menina do Mar" aos alunos do 3º B.  Estes alunos entregaram também desenhos alusivos a esta obra,  que deram vivacidade à exposição  desta autora portuguesa, tão conhecida e acarinhada pelos nossos alunos.
Espreite aqui o resultado...
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CONCURSO “- CAÇA AO ERRO”

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA.

Parabéns aos alunos:

- Matias Fonseca (nº 18, 5º B);
- Diogo Peliz (nº 6, 5º G)

Estes “caçadores” descobriram 9 dos 10 erros que se encontravam na imagem referente à Proclamação da República Portuguesa.

A BECRE agradece a todos a participação.
Aguardem, haverá mais actividades interessantes e divertidas...